terça-feira, 13 de julho de 2010

Espelho infiel


Percebo que há muitas pessoas, ou todas, passam o tempo a julgar o que fazemos, quem somos, o que é certo ou errado. Assim classificamos de acordo como nós próprios agimos, se algo é diferente do que estamos adaptados já interferimos dando nossa concepção a respeito.
Eu mesma já me perdi apontando o que estavam fazendo. Entre muitas condenações, esqueci de me olhar no espelho e analisar o reflexo de quem realmente sou. Me deixei mover pelo que falavam de mim,e, quando vi aquele ser refletido no espelho pensei que eu não existia, ou melhor, que todos aqueles que eu havia julgado estavam unidos agora formando uma única pessoa. Eu percebi que durante todo o tempo eu me autocondenava.

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